Osteófito: o que é, sintomas e tratamento
Quando se trata de nossa saúde óssea, há muito mais do que os olhos podem ver. Entre os termos médicos muitas vezes mencionados, os osteófitos têm um papel importante, embora frequentemente eles sejam conhecidos por um outro nome popular.
Continue lendo este artigo para entender o que são os osteófitos, por que eles se formam e qual o impacto que podem ter em nossa saúde. Boa leitura!
O que significa osteófitos?
Popularmente conhecidos como esporões ósseos ou bicos de papagaio, os osteófitos são pequenas formações ósseas naturais que desenvolvem-se no encontro dos ossos, ou seja, nas articulações. A osteofitose é a condição caracterizada pela presença desses osteófitos.
Imagine suas articulações como peças de um quebra-cabeça, onde os ossos se encontram e se movem suavemente. Às vezes, devido ao desgaste, lesões ou o envelhecimento natural, o corpo tenta se adaptar e fortalecer as áreas frágeis, criando esses osteófitos.
Eles são como pequenas protuberâncias que podem aparecer em exames de imagem, e, embora sejam uma resposta do corpo para proteger as articulações, às vezes podem ser um incômodo que atrapalham o encaixe perfeito das peças.
Como surgem os osteófitos?
Os osteófitos se originam como parte de um mecanismo de reparo e adaptação do corpo. Quando uma articulação sofre trauma ou estresse crônico, o osso mais próximo percebe a necessidade de aumentar sua área de contato para melhorar a distribuição de forças.
As células especializadas do corpo, chamadas osteoblastos, começam a depositar novo tecido ósseo na articulação que foi afetada. Esse tecido extra é uma forma do corpo de reparar e compensar o desgaste da região.
E com o tempo, esses depósitos podem crescer e se transformar nas protuberâncias que vemos. Os osteófitos pode aparecer em diversos locais do corpo, como:
- Coluna
- Cotovelos
- Mãos e dedos
- Joelhos
- Quadril
- Pés
Qual o sintoma dos osteófitos?
Os sintomas dos osteófitos podem variar dependendo da localização e do tamanho dos crescimentos.
- Dor
- Músculos rígidos
- Dificuldade para se movimentar
Muitas vezes, o paciente pode não sentir nenhum desconforto, mas em alguns casos, a dor causada pelo bico de papagaio está atrelada às doenças degenerativas, causadas pelo desgaste da cartilagem entre as articulações.
Como é feito o diagnóstico da Osteofitose?
O primeiro passo no diagnóstico da osteofitose é a avaliação clínica. O médico irá conversar com o paciente para entender os sintomas, a duração da dor e a localização das articulações afetadas.
Também é importante discutir o histórico médico, lesões prévias ou outras condições que possam estar relacionadas para ajudar o médico a ter uma visão inicial do problema.
Os exames de imagem desempenham um papel crucial no diagnóstico da osteofitose. Radiografias são frequentemente utilizadas, pois permitem visualizar as articulações afetadas e identificar os crescimentos ósseos anormais.
As radiografias podem mostrar os bicos de papagaio e ajudam o médico a avaliar o grau de comprometimento das articulações. Em alguns casos, exames de imagem mais avançados, como a ressonância magnética (RM) ou a tomografia computadorizada (TC), podem ser solicitados.
Esses exames proporcionam uma visão mais detalhada das estruturas internas das articulações, permitindo uma avaliação mais precisa da extensão da osteofitose e de quaisquer outras complicações.
O que cura bico de papagaio na coluna?
O tratamento varia de pessoa para pessoa. Geralmente, a abordagem conservadora é frequentemente utilizada, incluindo:
- Fisioterapia
- Correção da postura
- Fortalecimento muscular.
Isso visa estabilizar as articulações afetadas e proporcionar alívio. As atividades ajudam a fortalecer os músculos ao redor das articulações, proporcionando mais suporte e estabilidade.
Em quadros dolorosos, também se utiliza medicação para amenizar o desconforto. Pode ser necessário recorrer a medicamentos e terapias específicas, como os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) que podem ser prescritos para reduzir a inflamação e aliviar a dor.
A fisioterapia é uma opção valiosa, pois os fisioterapeutas podem ensinar exercícios direcionados para melhorar a mobilidade e fortalecer os músculos. Em alguns casos, injeções de corticosteróides podem ser usadas para proporcionar alívio temporário da dor.
Em resumo, para evitar a osteofitose deve começar com pequenas mudanças no seu dia a dia que podem fazer a diferença. Se a dor persistir, é imprescindível recorrer a ajuda de um médico para traçar um diagnóstico.
A Unidade Médica Avançada conta com uma clínica no Itaim Bibi, em São Paulo, com um tratamento humanizado e uma equipe de especialistas em diversas especialidades para entender os seus sintomas e devolver a sua qualidade de vida.
FAQ
- Quem tem osteofitose pode pegar peso?
Sim, muitas pessoas com osteofitose podem pegar peso, mas é importante fazer isso com precaução. O peso excessivo ou a má postura podem sobrecarregar as articulações afetadas pelos osteófitos, resultando em dor ou desconforto.
- Quem tem osteofitose pode fazer musculação?
Sim, muitas pessoas com osteofitose podem praticar musculação com orientação adequada. O fortalecimento muscular pode ser positivo no tratamento para ajudar a estabilizar as articulações afetadas pelos osteófitos.
- Quem tem osteófitos pode trabalhar?
Sim, ter osteofitose não significa que você não pode trabalhar. A maioria das atividades profissionais pode ser realizada, desde que você tome as devidas medidas para evitar movimentos que coloquem pressão nas articulações afetadas pelos osteófitos.
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