Extrusão Discal: estágio mais avançado da hérnia de disco
Sente dor nas costas que irradia para as pernas? Formigamento, dormência ou fraqueza nos membros? Se sim, você pode estar com extrusão discal, o estágio mais avançado da hérnia de disco.
Doenças na coluna, como a hérnia de disco são bem comuns na população. Isso pode ocorrer por conta de maus hábitos que adotamos no dia a dia, como má postura e ausência de exercícios físicos, além de fatores genéticos. Mas nem todos precisam de tratamento imediato, o que não é o caso da extrusão discal.
Nesse estágio da hérnia realizar um tratamento adequado para não impactar a qualidade de vida do paciente é essencial. Então, se quer entender melhor sobre a causa, sintomas e tratamento para extrusão discal, continue lendo este artigo.
O que é extrusão discal?
A extrusão discal, ou hérnia de disco extrusa, é a terceira fase da hérnia de disco, em que a parte externa do disco intervertebral se abre e permite que o núcleo saia para fora e entre no canal intervertebral, comprimindo algum nervo da região.
Para exemplificar melhor, vamos a uma comparação familiar. Imagine a coluna vertebral como um edifício em construção: os discos intervertebrais são os amortecedores entre os andares, compostos por um núcleo macio (núcleo pulposo) e um anel fibroso resistente. Na hérnia de disco extrusa, esse núcleo pulposo se rompe e sai do lugar, pressionando um nervo como se fosse um tijolo fora do alinhamento.
Veja um exemplo:
Voltando para o corpo humano, essa compressão nervosa faz com que o disco invertebral não consiga mais assumir a sua função de amortecer o impacto entre os ossos, causando a dor na coluna e outros sintomas.
E fique atento, pois a extursão discal é um quadro que pode se manifestar em diferentes áreas da coluna, mas com maior frequência na região lombar ou cervical.
Faseamento as extrusão discal
Para se desenvolver uma extrusão discal, primeiro o paciente passará pelos 2 primeiros dos 4 estágios da hérnia de disco:
- Abaulamento discal (ainda não é considerada uma doença, pois a deslocação do disco é mínima) e;
- Protusão discal (região afetada mais sensíve, nesse momento o disco já sofreu uma maior deslocação).
O próximo passo é a (3) extrusão discal, que já você conhece. E, quando não tratada, evolui para o 4º e mais graves estágio, o “sequestro”, em que já ocorreu o rompimento da parte fibrosa do disco e o extravasamento do núcleo e sua migração vão para dentro do canal.
*Toda nomenclatura utilizada por recomendada pela North American Spine Society (NASS).
Não deixe para buscar o tratamento ideal quando desenvolver o estágio de sequestro. Agende a sua consulta com o Dr. Thiago, neurocirurigão especialista em coluna.
O que causa a extrusão discal?
A extrusão discal é causada, principalmente, por conta do processo de envelhecimento natural do corpo. O desgaste e a perda da capacidade de regeneração podem ser responsáveis pela fragilização da estrutura externa do disco e facilitar o rompimento.
No entanto, é muito comum que a má postura ou esforço excessivo da coluna contribuem e adiantam o processo de regeneração da coluna, assim como agem como agentes causadores em pessoas mais novas. Com profissões que recorrerm tanto ao trabalho remoto, como o físico, o risco da má ergonomia é crescente, aumentando a chance de desenvolver a extrusão discal.
Porfim, fatores genéticos e histórico familiar podem estar relacionados, também, à extrusão disca.
Portanto, fique atento as principais causas:
- Envelhecimento;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Má ergonomia;
- Pegar peso ou realizar exercícios intensos;
- Fatores genéticos.
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5 principais sintomas da extrusão discal
Os principais sintomas da extrusão discal são:
- Dor na coluna que pode ou não irradiar para os membros inferiores;
- Formigamento ou dormência;
- Sensação de choques e pontadas;
- Inchaço;
- Dificuldade para mover a coluna e os membros.
Muitos dos sintomas estão relacionamento a compressão de nervos da coluna. Por isso, o incômodo não se restringe apenas à coluna, já que a dor discal pode irradiar para os membros superiores ou inferiores, dependendo do local que o disco está lesionado.
Em alguns casos o paciente pode sentir apenas dor irradiada nos membros, sem dor na coluna. É preciso estar atento aos sinais que o seu corpo emite.
Como é feito diagnóstico para extrusão discal?
A hérnia de disco extrusa precisa ser diagnosticada com precisão para um tratamento adequado. Para isso, baseia-se em 4 métodos:
- Consulta Médica: detalhamento sobre os sintomas e histórico de sáude próprio e familiar.
- Exame Físico: avaliação da coluna e testes neurológicos, como sensibilidade, força muscular e reflexos.
- Exames de Imagem: radiografia, ressonância magnética e tomografia.
- Eletromiografia (EMG): verifica danos nos nervos e músculos (em alguns casos).
O neurocirurgião especialista em coluna é o profissional indicado para realizar o diagnóstico e tratamento de um quadro de hérnia de disco, incluindo a extrusão discal.
Como tratar a hérnia de disco extrusa?
Na maioria dos casos, a hérnia de disco extrusa pode ser tratada sem cirurgia, com foco em aliviar a dor, reduzir a inflamação e melhorar a função da coluna. As opções terapêuticas incluem:
- Medicamentos: para dor e inflamação, como analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares.
- Fisioterapia: exercícios específicos para fortalecer os músculos da coluna, melhorar a postura e a flexibilidade, reduzindo a dor e prevenindo novas hérnias.
- Repouso: em alguns casos, pode ser necessário reduzir as atividades físicas para evitar sobrecarregar a coluna e facilitar a recuperação.
- Injeções: em casos mais resistentes, podem ser utilizadas injeções de corticoides ou epidurais para aliviar a dor e a inflamação.
No entanto, há casos em que a cirugia é a melhor ou única opção, como quando outras medidas não obtêm sucesso ou há comprometimento neurológico grave, como perda de força muscular ou controle do intestino.
Como cada quadro é um quadro, existem diferentes técnicas cirúrgicas, como:
- Microdiscectomia: técnica minimamente invasiva que utiliza microscópio para remover o fragmento do disco herniado com precisão, reduzindo o trauma e a recuperação.
- Discectomia aberta: realizada por uma incisão maior na região lombar, permitindo o acesso direto ao disco herniado e sua remoção.
- Fusarão espinhal: envolve a união de duas vértebras afetadas por hérnia para estabilizar a coluna e aliviar a dor. Pode ser realizada por técnicas minimamente invasivas ou abertas.
- Foraminotomia: amplia o forame vertebral (abertura por onde os nervos saem da coluna), descompressando o nervo comprimido pela hérnia.
- Discecomia endoscópica: técnica minimamente invasiva que utiliza um endoscópio para visualizar e remover o fragmento do disco herniado.
Apenas o neurocirurigão poderá decidir qual o melhor tratamento para um quadro, pois ele considera uma série de fatores, como localização e tamanho da hérnia, dentro outras questões apontadas no diagnóstico.
Por isso, converse com seu médico e discuta as opções de cirurgia e suas dúvidas sobre o tratamento. Fale agora mesmo sem compromisso com o Dr. Thiago, neurocirurigão especialista em coluna, entenda as possibilidades.
Dúvidas sobre extrusão discal
Quais os riscos de uma hérnia extrusa?
A extrusão discal ou hérnia extrusa é um dos tipos mais graves de desgaste dos discos da coluna. Essa forma de desgaste do disco vertebral, se não for tratado, pode provocar dores persistentes ao paciente, de forma aguda e reduzir a mobilidade.
A hérnia extrusa tem cura?
A hérnia extrusa não tem cura, o que acontece é que os sintomas serão tratados. Como vimos, as sessões de fisioterapia são a principal fonte de melhora da dor na coluna Portanto, na maioria das vezes o paciente voltará a ter uma vida normal.
Prevenindo a extrusão discal
Agora que já entendemos o que é extrusão discal, quais os seus sintomas e os tratamentos disponíveis, garanta que a saúde da sua coluna esteja bem. Siga algumas dicas para prevenir o desgaste dos discos:
- Pratique exercícios físicos regularmente ganhando uma maior resistência muscular;
- Não fumar;
- Garanta a ergonomia no trabalho, isto é, ajuste a postura na cadeira e não se esqueça de levantar e caminhar periodicamente para não ficar muito tempo sentado;
- Não levante peso sem ter o devido preparo físico.
Quando procurar um médico neurocirurgião em SP?
A partir do momento em que o seu corpo começa a emitir sinal de que algo está errado, é hora de buscar ajuda. Portanto, não normalize dor de cabeça e na coluna frequentes, sensações de formigamento e dificuldade de caminhar, esses são sintomas que merecem a atenção de um profissional.
E, se você procura um médico especializado em neurologia em São Paulo que seja capaz de contribuir para o bem-estar do paciente de maneira efetiva, proporcionando um tratamento focado e individualizado, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Thiago Rodrigues.
O Dr. Thiago, neurocirurgião em SP, possui certificados nacionais e internacionais na área da neurologia para oferecer um atendimento de excelência para seus pacientes. Caso queira fazer uma avaliação, clique neste link!
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Ignorar a dor e outros sintomas pode gerar sérias complicações. As explicações e recomendações aqui descritas não substituem a análise específica de cada quadro, realizada somente pelo profissional.
Por isso, busque o tratamento ideal com um neurocirurgião. Se você mora ou está na capital de SP, já marque sua consulta com o neurocirurgião Dr. Thiago pelos meios:
- Telefone: (11) 31675770
- E-mail: contato@neurocirurgiasp.com.br
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