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Extrusão Discal: estágio mais avançado da hérnia de disco

homem de idade com as mãos nas costas com expressão de dor por conta da hérnia de disco

Sente dor nas costas que irradia para as pernas? Formigamento, dormência ou fraqueza nos membros? Se sim, você pode estar com extrusão discal, o estágio mais avançado da hérnia de disco.

Doenças na coluna, como a hérnia de disco são bem comuns na população. Isso pode ocorrer por conta de maus hábitos que adotamos no dia a dia, como má postura e ausência de exercícios físicos, além de fatores genéticos. Mas nem todos precisam de tratamento imediato, o que não é o caso da extrusão discal.

Nesse estágio da hérnia realizar um tratamento adequado para não impactar a qualidade de vida do paciente é essencial. Então, se quer entender melhor sobre a causa, sintomas e tratamento para extrusão discal, continue lendo este artigo.

O que é extrusão discal?

A extrusão discal, ou hérnia de disco extrusa, é a terceira fase da hérnia de disco, em que a parte externa do disco intervertebral se abre e permite que o núcleo saia para fora e entre no canal intervertebral, comprimindo algum nervo da região. 

Para exemplificar melhor, vamos a uma comparação familiar. Imagine a coluna vertebral como um edifício em construção: os discos intervertebrais são os amortecedores entre os andares, compostos por um núcleo macio (núcleo pulposo) e um anel fibroso resistente. Na hérnia de disco extrusa, esse núcleo pulposo se rompe e sai do lugar, pressionando um nervo como se fosse um tijolo fora do alinhamento. 

Veja um exemplo:

desenho exemplificando a classificação das hérnias de disco
Fonte: Retirado do Blog Dr Luciano Pellegrino

Voltando para o corpo humano, essa compressão nervosa faz com que o disco invertebral não consiga mais assumir a sua função de amortecer o impacto entre os ossos, causando a dor na coluna e outros sintomas. 

E fique atento, pois a  extursão discal é um quadro que pode se manifestar em diferentes áreas da coluna, mas com maior frequência na região lombar ou cervical.  

Faseamento as extrusão discal

Para se desenvolver uma extrusão discal, primeiro o paciente passará pelos 2 primeiros dos 4 estágios da hérnia de disco

  1. Abaulamento discal (ainda não é considerada uma doença, pois a deslocação do disco é mínima) e;
  2. Protusão discal (região afetada mais sensíve, nesse momento o disco já sofreu uma maior deslocação).

O próximo passo é a (3) extrusão discal, que já você conhece. E, quando não tratada, evolui para o 4º e mais graves estágio, o “sequestro”, em que já ocorreu o rompimento da parte fibrosa do disco e o extravasamento do núcleo e sua migração vão para dentro do canal. 

*Toda nomenclatura utilizada por recomendada pela North American Spine Society (NASS). 

Não deixe para buscar o tratamento ideal quando desenvolver o estágio de sequestro. Agende a sua consulta com o Dr. Thiago, neurocirurigão especialista em coluna.

O que causa a extrusão discal?

A extrusão discal é um tipo de hérnia de disco com um processo de degeneração  dos discos intervertebrais mais avançado, podendo causar dores e sintomas mais intensos.
A hérnia de disco extrusa é causada, principalmente, por conta do processo de envelhecimento do corpo. 

A extrusão discal é causada, principalmente, por conta do processo de envelhecimento natural do corpo. O desgaste e a perda da capacidade de regeneração podem ser responsáveis pela fragilização da estrutura externa do disco e facilitar o rompimento. 

No entanto, é muito comum que a má postura ou esforço excessivo da coluna contribuem e adiantam o processo de regeneração da coluna, assim como agem como agentes causadores em pessoas mais novas. Com profissões que recorrerm tanto ao trabalho remoto, como o físico, o risco da má ergonomia é crescente, aumentando a chance de desenvolver a extrusão discal.

Porfim, fatores genéticos e histórico familiar podem estar relacionados, também, à extrusão disca.

Portanto, fique atento as principais causas:

  • Envelhecimento;
  • Obesidade; 
  • Tabagismo;
  • Sedentarismo;
  • Má ergonomia;
  • Pegar peso ou realizar exercícios intensos; 
  • Fatores genéticos.  

Se familiarizou com algum dos pontos acima e quer evitar ou tratar a extrusão discal? Clique aqui e agende uma consulta.

5 principais sintomas da extrusão discal

Os principais sintomas da extrusão discal são:

  1. Dor na coluna que pode ou não irradiar para os membros inferiores;
  2. Formigamento ou dormência;
  3. Sensação de choques e pontadas;
  4. Inchaço;
  5. Dificuldade para mover a coluna e os membros. 

Muitos dos sintomas estão relacionamento a compressão de nervos da coluna. Por isso, o incômodo não se restringe apenas à coluna, já que a dor discal pode irradiar para os membros superiores ou inferiores, dependendo do local que o disco está lesionado. 

Em alguns casos o paciente pode sentir apenas dor irradiada nos membros, sem dor na coluna. É preciso estar atento aos sinais que o seu corpo emite.

Como é feito diagnóstico para extrusão discal?

Foto das mãos de uma pessoa com um jaleco. As mãos estão nas costas de uma segunda pessoa, indicando o processo de diagnóstico de desvio da coluna.
O diagnóstico e tratamento para desvio da coluna deve ser feito por um neurocirurgião de sua confiança.

A hérnia de disco extrusa precisa ser diagnosticada com precisão para um tratamento adequado. Para isso, baseia-se em 4 métodos:

  1. Consulta Médica: detalhamento sobre os sintomas e histórico de sáude próprio e familiar.
  2. Exame Físico: avaliação da coluna e testes neurológicos, como sensibilidade, força muscular e reflexos.
  3. Exames de Imagem: radiografia, ressonância magnética e tomografia. 
  4. Eletromiografia (EMG): verifica danos nos nervos e músculos (em alguns casos).

O neurocirurgião especialista em coluna é o profissional indicado para realizar o diagnóstico e tratamento de um quadro de hérnia de disco, incluindo a extrusão discal.

Como tratar a hérnia de disco extrusa?

Na maioria dos casos, a hérnia de disco extrusa pode ser tratada sem cirurgia, com foco em aliviar a dor, reduzir a inflamação e melhorar a função da coluna. As opções terapêuticas incluem:

  • Medicamentos: para dor e inflamação, como analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares.
  • Fisioterapia: exercícios específicos para fortalecer os músculos da coluna, melhorar a postura e a flexibilidade, reduzindo a dor e prevenindo novas hérnias.
  • Repouso: em alguns casos, pode ser necessário reduzir as atividades físicas para evitar sobrecarregar a coluna e facilitar a recuperação.
  • Injeções: em casos mais resistentes, podem ser utilizadas injeções de corticoides ou epidurais para aliviar a dor e a inflamação.

No entanto, há casos em que a cirugia é a melhor ou única opção, como quando outras medidas não obtêm sucesso ou há comprometimento neurológico grave, como perda de força muscular ou controle do intestino. 

Como cada quadro é um quadro, existem diferentes técnicas cirúrgicas, como:

  • Microdiscectomia: técnica minimamente invasiva que utiliza microscópio para remover o fragmento do disco herniado com precisão, reduzindo o trauma e a recuperação.
  • Discectomia aberta: realizada por uma incisão maior na região lombar, permitindo o acesso direto ao disco herniado e sua remoção.
  • Fusarão espinhal: envolve a união de duas vértebras afetadas por hérnia para estabilizar a coluna e aliviar a dor. Pode ser realizada por técnicas minimamente invasivas ou abertas.
  • Foraminotomia: amplia o forame vertebral (abertura por onde os nervos saem da coluna), descompressando o nervo comprimido pela hérnia.
  • Discecomia endoscópica: técnica minimamente invasiva que utiliza um endoscópio para visualizar e remover o fragmento do disco herniado.

Apenas o neurocirurigão poderá decidir qual o melhor tratamento para um quadro, pois ele considera uma série de fatores, como localização e tamanho da hérnia, dentro outras questões apontadas no diagnóstico.

Por isso, converse com seu médico e discuta as opções de cirurgia e suas dúvidas sobre o tratamento. Fale agora mesmo sem compromisso com o Dr. Thiago, neurocirurigão especialista em coluna, entenda as possibilidades.

Dúvidas sobre extrusão discal

Quais os riscos de uma hérnia extrusa?

A extrusão discal ou hérnia extrusa é um dos tipos mais graves de desgaste dos discos da coluna. Essa forma de desgaste do disco vertebral, se não for tratado, pode provocar dores persistentes ao paciente, de forma aguda e reduzir a mobilidade

A hérnia extrusa tem cura?

A hérnia extrusa não tem cura, o que acontece é que os sintomas serão tratados. Como vimos, as sessões de fisioterapia são a principal fonte de melhora da dor na coluna Portanto, na maioria das vezes o paciente voltará a ter uma vida normal. 

Prevenindo a extrusão discal

Agora que já entendemos o que é extrusão discal, quais os seus sintomas e os tratamentos disponíveis, garanta que a saúde da sua coluna esteja bem. Siga algumas dicas para prevenir o desgaste dos discos: 

  • Pratique exercícios físicos regularmente ganhando uma maior resistência muscular; 
  • Não fumar; 
  • Garanta a ergonomia no trabalho, isto é, ajuste a postura na cadeira e  não se esqueça de levantar e caminhar periodicamente para não ficar muito tempo sentado; 
  • Não levante peso sem ter o devido preparo físico.

Quando procurar um médico neurocirurgião em SP?

A partir do momento em que o seu corpo começa a emitir sinal de que algo está errado, é hora de buscar ajuda. Portanto, não normalize dor de cabeça e na coluna frequentes, sensações de formigamento e dificuldade de caminhar, esses são sintomas que merecem a atenção de um profissional.

E, se você procura um médico especializado em neurologia em São Paulo que seja capaz de contribuir para o bem-estar do paciente de maneira efetiva, proporcionando um tratamento focado e individualizado, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Thiago Rodrigues.

O Dr. Thiago, neurocirurgião em SP, possui certificados nacionais e internacionais na área da neurologia para oferecer um atendimento de excelência para seus pacientes. Caso queira fazer uma avaliação, clique neste link!

Saiba tudo sobre o Thiago, conheça o profissional adequado para seu tratamento

Ignorar a dor e outros sintomas pode gerar sérias complicações. As explicações e recomendações  aqui descritas não substituem a análise específica de cada quadro, realizada somente pelo profissional. 

Por isso, busque o tratamento ideal com um neurocirurgião. Se você mora ou está na  capital de SP, já marque sua consulta com o neurocirurgião Dr. Thiago pelos meios:

  • Telefone: (11) 31675770
  • E-mail: contato@neurocirurgiasp.com.br


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